Endêmica do nosso território, a aroeira pimenteira é uma árvore da área de restinga: aparece na transição entre a praia e a mata. Se destaca e é bem fácil de encontrar por causa dos seus frutos e do aroma característico, doce e floral.
Chamamos de pimenta rosa justamente pela semelhança dos frutos com as pimentas, que são cipós da família Piperaceae (a pimenta do reino, a branca e a verde são provenientes da mesma planta em estágios de colheita diferentes).
A aroeira é uma planta que começa a sair de um estágio inicial da restauração da floresta e aparece com mais estrutura, trazendo matéria orgânica para criar solo. Se apresenta muito frequentemente em áreas de impacto, recebendo vento, sal, maresia e é uma planta muito boa justamente para essas questões. Ela amortece a área de impacto e por isso, energeticamente, é muito boa para momentos onde precisamos de resiliência para transformar e renascer.
As partes utilizadas são praticamente todas: entrecasca, folhas, flores e frutos. Possui bastante óleo essencial em todas as suas partes. Além do óleo essencial, é possível fazer a extração do óleo vegetal dos frutos através da prensagem a frio.
É antimicrobiana, antioxidante, cicatrizante, boa para todos os tipos de infecções ginecológicas, tanto por fungos quanto por bactérias. É também anti-alérgica e trata processos de edemas, coceiras, inflamações em geral, picadas de insetos. Estudos mostraram que essa ação antialérgica se mostrou superior a dexametasona, que é um corticoide super potente e forte.
Não tem contra-indicações nem relatos de toxidade.
Aroeira (pimenta rosa)
Schinus therenbithifolius